quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Países:

América Anglo-Saxônica:
A região abrange os países do continente americano com língua e cultura relacionadas ao Reino Unido. Apesar de a denominação "anglo-saxônica" ser frequentemente aplicada apenas aos países desenvolvidos da América do Norte (Canadá e EUA), também integram o grupo a Guiana (situada na América do Sul) e Belize (América Central).

Aspectos econômicos:
Indústria: os EUA têm amplo e variado parque industrial, com vasta produção de bens de consumo e de tecnologia, além de gigantesco setor de serviços. Por isso, a economia estadunidense é usada como parâmetro da economia mundial e o dólar ainda é a moeda mais utilizada nas transações internacionais. No Canadá, as principais indústrias são a automotiva, a alimentícia e a aeronáutica.

Agropecuária: a América Anglo-Saxônica é grande produtora de carne, leite e grãos – principalmente milho e trigo. É conhecida como grande celeiro agrícola, capitalista e extremamente moderna. Conta ainda com os belts (ou cinturões): áreas especializadas em determinadas culturas, como o trigo, em Saskatchewan, no Canadá, e no norte das planícies centrais dos Estados Unidos.
Japão:
O Japão  é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem seu nome significam "origem do Sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".
Como grande potência econômica, possui a terceira maior economia do mundo em PIB nominal e a terceira maior em poder de compra. É também o quarto maior exportador e o sexto maior importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G8. O país mantém uma força de segurança moderna e ampla, utilizada para autodefesa e para funções de manutenção da paz. O Japão possui um padrão de vida muito alto (12º maior IDH), com a maior expectativa de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de mortalidade infantil. O país também faz parte do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
Levando-se em conta seu produto interno bruto (PIB) nominal de 5,8 trilhões de dólares, o Japão é presentemente a terceira economia mundial e a quarta em relação à paridade do poder de compra, estando em 5,8 trilhões * trilhões de dólares, o que ocorre basicamente em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdício e reciclagem de materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa. Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automóvel, a eletrônica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.
Nova Zelândia:
A Nova Zelândia é um país insular no sudoeste do Oceano Pacífico formado por duas massas de terra principais (comumente chamadas de Ilha do Norte e Ilha do Sul) e por numerosas ilhas menores, sendo as mais notáveis as ilhas Stewart e Chatham. O nome indígena na língua maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, normalmente traduzido como "A Terra da Grande Nuvem Branca". Os domínios da Nova Zelândia também incluem as Ilhas Cook e Niue (que se auto-governam mas em associação livre); Tokelau; e a Dependência de Ross (reivindicação territorial da Nova Zelândia na Antártida).
A Nova Zelândia é notável por seu isolamento geográfico: está situada a cerca de 2 000 km a sudeste da Austrália, separados através domar da Tasmânia e os seus vizinhos mais próximos ao norte são a Nova Caledônia, Fiji e Tonga. Devido ao seu isolamento, o país desenvolveu uma fauna distinta dominada por pássaros, alguns dos quais foram extintos após a chegada dos seres humanos e dos mamíferos introduzidos por eles. A maioria da população da Nova Zelândia é de ascendência europeia, os nativos māoris são minoria.   Asiáticos e polinésios não-māori também são grupos de minoria significativa, especialmente em áreas urbanas.   A língua mais falada é o inglês.
A Nova Zelândia é um país desenvolvido que se posiciona muito bem em comparações internacionais sobre desenvolvimento humano (o quinto melhor do mundo em 2011), qualidade de vida, esperança de vida, alfabetização, educação pública, paz, prosperidade, liberdade econômica, facilidade de fazer negócios, falta de corrupção, liberdade de imprensa, democracia e proteção das liberdades civis e de direitos políticos. Suas cidades também estão entre as "mais habitáveis do mundo".
Austrália:
A Austrália  é um país do hemisfério sul, localizado na Oceania, que compreende a menor área continental do mundo ("continente australiano"), a ilha da Tasmânia e várias ilhas adjacentes nos oceanos Índico e Pacífico. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado pelo oceano Índico, a sul e a oeste, pelo mar de Timor, mar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e pelo mar de Coral e mar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a Indonésia, Timor-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte, e com o território francês da Nova Caledônia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.
Durante cerca de quarenta mil anos antes da colonização europeia iniciada no final do século XVIII, o continente australiano e a Tasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes. Após visitas esporádicas de pescadores do norte e pela descoberta europeia por parte de exploradores holandeses em 1606,] a metade oriental da Austrália foi reivindicada pelos britânicos em 1770 e inicialmente colonizada por meio do transporte de presos para a colônia de Nova Gales do Sul, fundada em 26 de janeiro de 1788. A população aumentou de forma constante nos anos seguintes, o continente foi explorado e, durante o século XIX, outros cinco grandes territórios autogovernados foram estabelecidos.
Tecnologicamente avançada e industrializada, a Austrália é um próspero país multicultural e tem excelentes resultados em muitas comparações internacionais de desempenhos nacionais, tais como saúde, esperança de vida, qualidade de vida, desenvolvimento humano, educação pública, liberdade econômica, bem como a proteção de liberdades civis e direitos políticos. As cidades australianas também rotineiramente situam-se entre as mais altas do mundo em termos de habitabilidade, oferta cultural e qualidade de vida. A Austrália é o segundo país com o maior índice de desenvolvimento humano do mundo. É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, Comunidade das Nações, ANZUS, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE), bem como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Federação Russa:
A Federação Russa  é um país localizado no norte da Eurásia (Europa e Ásia em conjunto). Faz fronteira com os seguintes países (de noroeste para sudeste): Noruega, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia (ambas através de Kaliningrado), Bielorrússia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão, China, Mongólia e Coreia do Norte. Faz também fronteiras marítimas com o Japão (pelo Mar de Okhotsk) e com os Estados Unidos (pelo Estreito de Bering). Com 17.075.400 quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre. A Rússia também é o nono país mais populoso, com 142 milhões de habitantes.
A Rússia é a oitava ou nona maior economia do mundo por PIB nominal e a sexta maior economia do mundo em paridade do poder de compra, com o quinto maior orçamento militar nominal e o terceiro maior em PPC. É um dos cinco Estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa do planeta . A Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do G8, G20, APEC, OCX, EurAsEC, além de ser um destacado membro da Comunidade dos Estados Independentes. O povo russo pode se orgulhar de uma longa tradição de excelência em todos os aspectos das artes e das ciências, bem como uma forte tradição em tecnologia, incluindo importantes realizações como o primeiro voo espacial humano.
CEI:
A CEI (Comunidade dos Estados Independentes) foi criada em 1991, após a desagregação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Os países integrantes são: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaidjão e Turcomenistão (membro associado).

   A sede da Comunidade dos Estados Independentes está localizada em Minsk, capital da Belarus. Sua estrutura administrativa contém dois conselhos, um formado pelos chefes de Estado e o outro formado pelos chefes de Governo, as reuniões ocorrem de três em três meses.
A CEI é mais do que um bloco, pois além de um sistema econômico, há também um sistema de defesa incorporado a ela. Difere da URSS pelo fato de cada país deter sua soberania.

   As diferenças econômicas é o principal entrave para uma integração efetiva entre os países membros. A Federação Russa detém a hegemonia no grupo, isso ocorre em virtude de fatores como situação econômica, poderio militar, condição geopolítica mundial, etc.
Países Balcãs:
Os Bálcãs, ou Balcãs, ou ainda Península Balcânica, é o nome histórico e geográfico para designar a região sudeste da Europa que engloba a Albânia, a Bósnia e Herzegovina, a Bulgária, a Grécia, a República da Macedónia, o Montenegro, a Sérvia, o autoproclamado independente Kosovo, a porção da Turquia no continente europeu (a Trácia), bem como, algumas vezes, a Croácia, a Romênia e a Eslovênia e a Áustria.
O termo deriva da palavra turca para montanha e faz referência à cordilheira dos Bálcãs, que se estende do leste da Sérvia até ao mar Negro.
Indícios arqueológicos concluíram que a região é habitada desde o ano 200.000 A.C. pelas culturas Aurignacaian e Gravettian. A cultura neolítica foi desenvolvida a partir do ano 7000 A.C., entre essa cultura, estava uma arte cerâmica decorada. A partir do ano 3500 A.C, a região foi colonizada por semi-nômades provenientes das estepes russas, e posteriormente por povos da Europacentral. A região pertenceu a vários povos, como persasgregosromanosbizantinos e otomanos. Povos como sérviosbúlgaros e magiares, também conseguiram estabelecer pequenos impérios na região, contudo, não contiveram o avanço do Império Otomano, que estenderam seu império à região na segunda metade do Século XIV.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

União Europeia (UE):


   A União Europeia (UE) é uma união econômica e política de 27 Estados-membros independentes que estão localizados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Econômica Europeia (CEE), formadas por seis países em 1958. Nos anos de intervenção a UE cresceu em dimensão com a adesão de novos Estados-membros e em poder, por meio da adição de domínios políticos nas suas competências. O Tratado de Maastricht estabeleceu a União Europeia com o seu nome atual em 1993. A última alteração ao fundamento constitucional da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009.
   A UE opera através de um sistema híbrido de instituições supranacionais independentes e de decisões intergovernamentais feitas e negociadas pelos Estados-membros. As mais importantes instituições da UE são a Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE.
   A UE tem desenvolvido um mercado comum através de um sistema padronizado de leis que se aplicam a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui membros e não membros da UE) os controlos de passaporte foram abolidos. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional. A união monetária, a Zona Euro, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 17 Estados-membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE desenvolveu um papel limitado nas relações externas e de defesa. Missões diplomáticas permanentes foram estabelecidas em todo o mundo e a UE é representada nas Nações Unidas, na Organização Mundial do Comércio (OMC), no G8 e no G-20.
   Com uma população total de mais de 500 milhões de pessoas, o que representa 7,3% da população mundial, a UE gerou umproduto interno bruto (PIB) de 12,2 mil milhões de euros em 2010, o que representa cerca de 20% do PIB global, medido em termos de paridade do poder de compra. 

Meio ambiente:   
   Os países da União Europeia, no seu conjunto, constituem a grande potência mundial no que diz respeito ao desenvolvimento e aplicação de energias renováveis. A promoção das energias renováveis tem um papel muito importante, tanto em termos de reduzir a dependência externa de abastecimento energético da UE, como nas ações a serem tomadas em relação ao combate das alterações climáticas. Mas a Alemanha é o único membro da UE que está no caminho certo para alcançar as metas estabelecidas no Protocolo de Quioto sobre as alterações climáticas, que irá terminar em 2012.
   O Conselho Europeu, em março de 2007, aprovou um plano energético que inclui obrigatoriamente um corte de 20% das suas emissões de dióxido de carbono até 2020 e de consumir mais energias renováveis a representar 20% do consumo total na UE (contra os 7% em 2006). O acordo, indiretamente, reconheceu o papel da energia nuclear para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, o que compete a cada Estado-membro decidir se quer ou não recorrer a essa tecnologia.
   Por outro lado foi criado o compromisso de alcançar uma quota mínima de 10% de biocombustíveis no consumo total de gasolina e de gasóleo nos transportes em 2020.
   A futura divisão do esforço para atingir a percentagem de 20%, terá em conta as especificidades energéticas de cada Estado. Além disso, a UE está empenhada em atingir até 30%, a redução dos gases com efeito de estufa, em caso de compromisso internacional que envolva as duas outras potências, como a dos novos países industrializados.

Política:   
 
   O governo da União Europeia tem sido sempre colocado entre o modelo de conferência intergovernamental, em que os Estados mantenham todos os seus privilégios e um modelo supranacional em que uma parte da soberania dos Estados é delegada para a União.
  No primeiro caso, as decisões comunitárias são, de facto, tratadas entre os Estados e têm de ser tomadas por unanimidade. Este modelo, perto do princípio de organizações intergovernamentais clássicas, é defendido pelos eurocéticos. Segundo eles, são os chefes de Estado e de governo que têm legitimidade democrática para representar os cidadãos. Estes afirmam que as nações é que deveriam controlar as instituições da União Europeia. O segundo caso é o facto da atual eurofilia. Eles salientam que as instituições deveriam representar os cidadãos diretamente. Para eles, com o alargamento da UE em 2004 e 2007, as modalidades do processo de tomada de decisões no âmbito das instituições deve ser adaptável, a fim de se evitar qualquer risco de paralisia.
   A União Europeia utiliza um modelo híbrido de governo: o Conselho da União Europeia, que é o representante dos Estados (decisões não requerem unanimidade, o voto de cada Estado é definido através do número de habitantes de cada um) e o Parlamento Europeu, que é o representante dos cidadãos. Este modelo é uma chave para a luta de influências entre as três instituições europeias: o Parlamento, a Comissão e o Conselho.
   Ao todo, são sete instituições:
- Parlamento Europeu − é a assembleia parlamentar, eleita por sufrágio universal direto pelos cidadãos da União Europeia.
-  Conselho da União Europeia − anteriormente denominado Conselho de Ministros, é o principal órgão legislativo e de tomada de decisão na UE. Representa os Governos dos Estados-membros.
-  Conselho Europeu - é composto pelos Chefes de Estado ou de Governo dos países-membros da União, juntamente com o Presidente da Comissão Europeia.
-  Comissão Europeia - instituição politicamente independente que representa e defende os interesses da União como um todo, propõe legislação, políticas e programas de ação, e é responsável pela execução das decisões do Parlamento e do Conselho da UE. É o órgão com poder executivo e de iniciativa.
-  Tribunal de Justiça da União Europeia - garante a conformidade com a legislação da União, uma vez que os Estados-membros estão sujeitos judicialmente a este.
-  Tribunal de Contas Europeu - controla a legalidade e a regularidade da gestão do orçamento da UE.
-  Banco Central Europeu - é responsável pela moeda única da Zona Euro e a sua principal missão é preservar o poder de compra do euro, assegurando assim a estabilidade de preços na respetiva zona.
   Além disso, a UE tem cinco órgãos principais: o Comité Económico e Social, o Comité das Regiões, o Banco Europeu de Investimento, o Provedor de Justiça Europeu e a Europol.

 Economia:   
   A União Europeia estabeleceu um mercado único em todo o território de todos os seus membros. Uma união monetária, a zona euro, usando uma moeda única é composta por 17 Estados-membros. Em 2010, a UE gerou uma estimativa cerca de 26% (16.242 milhões de dólares internacionais) do produto interno bruto (PIB) global, tornando-se a maior economia o mundo. O bloco é o maior exportador importador de bens e serviços, além de ser o maior parceiro comercial de vários grandes países como a China, Índia e Estados Unidos.
   Das 500 maiores empresas do mundo classificadas pela sua receita (Fortune Global 500 em 2010), 161 têm a sua sede na UE. Em maio de 2007 o desemprego na UE era de 7%, enquanto que o investimento era de 21,4% do PIB, a inflação em 2,2% e o défice público em -0,9% do PIB.
   Há uma variação significativa na renda anual per capita entre os países-membros da UE, sendo que estas podem variar entre  5.000 e € 50.000 (cerca de US$ 7.000 e US$ 69.000). A diferença entre as regiões mais ricas e mais pobres (271 NUTS-2 as regiões da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas) variou, em 2007, de 26% da média da UE-27, na região de Severozapaden, na Bulgária, a 334% da média em Londres, no Reino Unido. Nas regiões ricas, Londres tinha uma renda de € 83.200 PPC per capita, Luxemburgo € 68.500 e Bruxelas € 55.000, enquanto as regiões mais pobres são Severozapaden com uma renda de € 6.400 per capita PPC, Nord-Est (Romênia) e Severen tsentralen (Bulgária) com € 6600 e Yuzhen tsentralen (Bulgária) com € 6.800.
   Os Fundos Estruturais e Fundos de Coesão estão a apoiar o desenvolvimento das regiões menos desenvolvidas da UE. Essas regiões estão localizadas principalmente nos novos Estados-membros do Centro-Leste da Europa. Vários fundos fornecem ajuda de emergência, apoio aos candidatos a membros para que estes transformem os seus países ao ponto de se adequarem à norma da UE e apoio à ex-repúblicas soviéticas da Comunidade de Estados Independentes. 

Infraestrutura:   
 (Ponte do Øresund entre a Dinamarca e a Suécia é parte das Redes Transeuropeias)
   A UE está a trabalhar para melhorar as infraestruturas transfronteiriças dentro do seu território, por exemplo, através das Redes Transeuropeias (RTE). Entre os projetos no âmbito da RTE incluem-se o Eurotúnel, TAV Est, o túnel ferroviário do Fréjus, a Ponte do Øresund, o túnel do Brennero e a ponte do estreito de Messina. Em 2001, estimou-se que até 2010 a rede iria cobrir: 75.200 km de estradas; 78.000 km de ferrovias; 330 aeroportos; 270 portos marítimos e 210 portos internos.
   O desenvolvimento das políticas de transportes europeia aumentará a pressão sobre o meio ambiente em muitas regiões por onde a rede de transportes aumentou. Nos membros da UE antes de 2004, o grande problema nos negócios de transporte com o congestionamento e a poluição. Após o recente alargamento, os novos Estados que aderiram em 2004 trouxeram o problema da resolução de acessibilidade para a agenda de transporte. A rede de estradas polacas, em especial, estava em más condições: na adesão da Polônia à UE, 4600 estradas precisava ser atualizadas aos padrões da UE, exigindo cerca de € 17 mil milhões.
   O sistema de navegação por satélite Galileo é um outro projeto de infraestrutura da UE. O Galileo é uma proposta de sistema global de navegação por satélite, a ser construído pela UE e lançado pela Agência Espacial Europeia (ESA) e deve estar em operação até 2010. O projeto Galileo foi lançado, em parte, para reduzir a dependência da UE do sistema de posicionamento global (GPS) dos Estados Unidos, mas também para proporcionar uma cobertura global mais completa e permitir uma precisão muito maior, dada a idade do sistema GPS. O sistema europeu foi criticado por alguns devido aos custos, atrasos e pela percepção de redundância, dada a existência do sistema GPS. 

Educação e ciência:   
   Educação e ciência são áreas onde o papel da UE é limitado a apoiar os governos nacionais. Na educação, a política foi desenvolvida principalmente na década de 1980 em programas de apoio ao intercâmbio e mobilidade.   A mais visível delas foi o Programa Erasmus, um programa de intercâmbio universitário que começou em 1987. Em seus primeiros 20 anos, tem apoiado oportunidades de intercâmbio internacional para mais de 1,5 milhões de universidades e estudantes universitários e tornou-se um símbolo da vida estudantil europeia.
   Atualmente existem programas semelhantes para alunos e professores, para os formandos no ensino e formação profissional e para adultos no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida 2007-2013. Estes programas são concebidos para incentivar um conhecimento mais amplo de outros países e difundir boas práticas nos domínios da educação e de formação em toda a UE. Por meio de seu apoio ao processo de Bolonha, a UE está apoiando padrões e graus comparáveis e compatíveis em toda a Europa.
   O desenvolvimento científico é facilitado através de programas científicos da UE, o primeiro dos qual iniciado em 1984. Os objetivos da política da UE nesta área são de coordenar e estimular a pesquisa. O independente Conselho Europeu de Investigação aloca fundos da UE para projetos de pesquisa europeus ou nacionais. O Sétimo Programa (FP7) promove várias áreas, por exemplo, a energia, onde ele pretende desenvolver um mix diversificado de energias renováveis para o meio-ambiente e para reduzir a dependência de combustíveis importados. 

Cultura e desporto:   
  A cooperação cultural entre os países-membros tem sido uma preocupação da UE desde a sua inclusão como uma competência comunitária no Tratado de Maastricht. As ações na área cultural por parte da UE incluem o programa Cultura 2000, de 7 anos, o evento Mês Cultural Europeu, o programa MEDIA, orquestras como a Orquestra de Jovens da União Europeia e o programa Capital Europeia da Cultura, onde uma ou mais cidades na UE são selecionadas por um ano para contribuir para o desenvolvimento cultural da cidade.
  O desporto é principalmente de responsabilidade dos Estados-membros individualmente ou outras organizações internacionais que não a UE. No entanto, existem algumas políticas da UE que tiveram um impacto sobre o desporto no bloco, tais como a livre circulação de trabalhadores, que estava no cerne da Lei Bosman, que proibiu ligas nacionais de futebol de impor quotas em jogadores estrangeiros com cidadania europeia. O Tratado de Lisboa exige que qualquer aplicação de regras económicas levem em conta a natureza específica do desporto e as suas estruturas baseadas no voluntariado. Este lobby rege organizações como o Comité Olímpico Internacional (COI) e a Federação Internacional de Futebol (FIFA), devido às objeções sobre as aplicações dos princípios do mercado livre para o desporto, o que levou a um crescente fosso entre clubes ricos e pobres. A UE financia um programa para Israel, Jordânia, Irlanda e treinadores de futebol britânicos, como parte do projeto Futebol para a Paz. 

                                         (Maribor, na Eslovénia, são as Capitais Europeias da Cultura em 2012)